Descobrir o óbvio por baixo da terra
Por trás das janelas, portas e cortinas.
Apontar o dedo para a lua e ver o quanto ela é linda.
Trancar o grito de dor, amor ou protesto -
Não na boca, nem no peito.
Pregá-lo à folha, pela ponta da caneta.
Estendê-lo enquanto a página puder lhe dar sustento,
Até onde conseguir levá-lo a voz, a palavra e o pensamento.
20/10/09
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