Às vezes – ultimamente, quase sempre – fico me perguntando qual o sentido das coisas que faço. Respirar e comer, por exemplo, acho que podem ser satisfatoriamente explicados pela biologia ou algo que o valha. Mas não é a essas coisas que me re-firo. O que incomoda é não encontrar resposta igualmente lógica e racional para os sentimentos, desejos e atitudes – e isso me assusta. O que na verdade me move? Não sei e ninguém me responde.