Foda-se o Parnaso
Danem-se as tradições.
Vomitem meu sangue nas canaletas imundas dessas ruas.
Pichem os muros, escrevam que o amor não existe,
Que foi tudo um sonho.
Que o que restou foi meu coração despedaçado.
Vocês seguirão caminhando no asfalto, sobre os meus miolos e aquilo que foi meu peito.
Não me entendam, rejeitem-me.
É verdade, eu admito,
Eu não tenho mais jeito.
Santa Cruz do Sul, 7/02/09, 01h55min