E o capitalismo também fracassou. Depois da crise econômica mundial deflagrada no ano passado com o estouro da bolha imobiliária norte-americana, o grande propulsor do desenvolvimento entrou em colapso. É com surpresa que vejo expoentes do liberalismo econômico como Alan Greenspan (ex-presidente do Federal Reserve, o Banco Central do Tio Sam, na foto) porem a mão na consciência e assumirem publicamente que algo deu errado e não funcionou como o esperado. Mesmo que o tenham feito depois dessa grande cagada infestar o mundo inteiro.
Toda aquela conversa de auto-regulação do mercado veio por água abaixo, assim como o regime soviético e o muro de Berlim. A quebradeira dos bancos e as demissões em massa acordaram esse pessoal: Putz!!!! A economia não é um ente autônomo (embora seja bem complexo), que se move ao sabor do vento ou por conta própria. Mesmo me julgando ignorante sobre o assunto, isso sempre pareceu claro para mim. Não entendo como esses renomados senhores se deixaram enganar por tanto tempo. E ainda constato que a grande maioria deles não faz a menor idéia do que fazer para tirar o mundo desse atoleiro.
Agora, restou comprovado que, se o engessamento total da estatização não é a melhor proposta, o bacanal econômico que se jactava como promotor da prosperidade mundial também não é. São inegáveis os avanços gerados pelo capitalismo nos últimos 20 e poucos anos. Pena que tudo isso tenha acontecido apoiado em uma base inconsistente, que ruiu há poucos meses. Quantos anos terá o mundo regredido quando essa zona toda acabar? Não sei e nem os grandes economistas sabem.
Só espero que quando as coisas melhorarem – sim, eu acredito que a crise financeira vai passar – todos os senhores do capital que agora estão saneando os seus negócios com recursos dos cofres públicos não esqueçam essa esculhambação toda e cuspam no prato que comeram pregando o Estado mínimo e o livre mercado a qualquer custo.
Agora, restou comprovado que, se o engessamento total da estatização não é a melhor proposta, o bacanal econômico que se jactava como promotor da prosperidade mundial também não é. São inegáveis os avanços gerados pelo capitalismo nos últimos 20 e poucos anos. Pena que tudo isso tenha acontecido apoiado em uma base inconsistente, que ruiu há poucos meses. Quantos anos terá o mundo regredido quando essa zona toda acabar? Não sei e nem os grandes economistas sabem.
Só espero que quando as coisas melhorarem – sim, eu acredito que a crise financeira vai passar – todos os senhores do capital que agora estão saneando os seus negócios com recursos dos cofres públicos não esqueçam essa esculhambação toda e cuspam no prato que comeram pregando o Estado mínimo e o livre mercado a qualquer custo.
Alan Greenspan: "Agora fudeu..."