sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pus a corda no pescoço

Pus a corda no pescoço
E pulei do cadafalso
Perdido por teus beijos
Louco pelos teus abraços
Quando ela esticou
Meus pés não tocaram o chão
Não te alcancei
Pensando que era amor, feito tolo,
Me suicidei

O vento balançava meu corpo suspenso
Tu estavas ali perto, admirando o espetáculo
Por mais que me recriminem, não quis partir morto ingrato
No último suspiro, busquei forças e cuspi meu coração aos teus pés
Finalmente, te vi sorrir, enquanto a névoa envolvia meus olhos

Lajeado – 16/01/07, 00h50min

Um comentário:

  1. Pode crer, Dani. Muito bom, cara.
    Com tua permissão vou copiar e colar no meu blog. Claro, citando a fonte.
    Abraço.

    ResponderExcluir